Primeira desova de tartaruga-marinha marca o início da temporada reprodutiva

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Flagrante da primeira desova de tartaruga-marinha do ano foi feito pelo Programa de Monitoramento de Quelônios da Veracel, que monitora as espécies há 20 anos em 35 km de faixa litorânea

 

Todos os anos, entre setembro e abril, as praias do Sul da Bahia recebem as suas verdadeiras donas, vindas diretamente do mar. O período marca o início da temporada reprodutiva das tartarugas-marinhas, que buscam um espaço para fazer ninhos e depositar seus ovos. O primeiro ninho desta temporada foi encontrado na última segunda-feira (8 de setembro) pela equipe do Programa de Monitoramento de Quelônios, uma iniciativa da Veracel Celulose.

 

Monitoramento de quelônios: 20 anos de conservação na região

O programa acompanha há 20 anos a presença desses animais ao longo de 35 km de faixa litorânea, ao norte e ao sul do Terminal de Belmonte. A espécie identificada foi uma Tartaruga-Oliva (Lepidochelys olivacea). Na última temporada, o programa registrou o nascimento de mais de 17 mil filhotes.

“Acompanhar a desova da primeira tartaruga durante este período, na área de monitoramento ambiental, é sempre um momento simbólico, que marca o ciclo de vida dessas espécies e nos motiva a ajudar cada vez mais a proteger estes animais na nossa região”, celebra Tarciso Matos, coordenador de meio ambiente da Veracel Celulose. “Também é importante lembrar que temos um alto fluxo de turistas nessa época do ano, o que exige a colaboração de todos na preservação da espécie”, destaca.

 

Embora sejam marinhas, as tartarugas utilizam o ambiente terrestre — a areia das praias — para desovar, buscando um local tranquilo para a incubação dos ovos e o nascimento dos filhotes. A duração média da incubação é de 45 a 60 dias, dependendo de fatores como a temperatura da areia, a incidência de chuvas e a umidade do local.

Momento em que a tartaruga retorna ao mar após realizar a desova na areia. Crédito: Veracel.

 

Principais recomendações caso aviste uma tartaruga-marinha no processo de desova:

  • Permanecer a uma distância maior que 20 metros (ou a indicada pelo guia, quando for o caso);
  • Não tirar fotos com flash. A luz assusta e desorienta as tartarugas;
  • Não usar focos de luz ou lanternas à noite pelos mesmos motivos;
  • Não fazer fogueiras nas praias onde as tartarugas fazem seus ninhos;
  • Não permitir que haja contato das tartarugas com animais domésticos;
  • Não se colocar imediatamente em frente a uma tartaruga em processo de desova, seja em qualquer etapa dela;
  • Manter-se em silêncio;
  • Não fumar;
  • Não cavar.

 

Centro de Reabilitação de Tartarugas-Marinhas (CRTM)

Além do monitoramento, a Veracel também mantém o Centro de Reabilitação de Tartarugas-Marinhas (CRTM), localizado no Terminal Marítimo de Belmonte (TMB), no extremo Sul da Bahia. O local atua na reabilitação de tartarugas marinhas e acompanha o nascimento de filhotes, contribuindo para a conservação da espécie e para as diretrizes de sustentabilidade da empresa. Desde a sua reinauguração, em 2023, o CRTM já recuperou e devolveu quatro espécies para o mar, totalizando cerca de seis tartarugas.

 

Saiba mais sobre o CRM – Centro de Reabilitação de Tartaruga-Marinhas 

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