Controle Biológico na Veracel Celulose: Manejo Sustentável Contra Pragas no Eucalipto

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Controle biológico: 80% de toda a área afetada por pragas já é tratada sem qualquer tipo de defensivo químico

 

Desde 2021 a Veracel Celulose utiliza controladores biológicos e agentes microbiológicos — como fungos e bactérias — para combater, de maneira natural, as pragas que se alimentam das plantações de eucalipto da companhia.

 

Aplicação aérea do bioinseticida DiPel® no manejo florestal

Um dos exemplos práticos dessa atuação é a aplicação aérea do controlador biológico DiPel®, um inseticida biológico que age por ingestão e é aprovado pelos órgãos reguladores (MAPA, Anvisa e Ibama). “O DiPel® é ingerido pelas lagartas junto das folhas e faz com que elas parem de se alimentar em poucas horas. Essa aplicação não prejudica insetos benéficos, polinizadores, a saúde humana ou o meio ambiente”, explica Jessica Josefa Sanches, especialista em Sanidade Florestal da Veracel.

A companhia utiliza o DiPel® no combate a espécies como a lagarta-desfolhadora (Nystalea nyseus) e a lagarta-enroladeira (Nomophila noctuella), principais responsáveis por se alimentarem das plantações de eucalipto. Vale destacar que todas as aplicações são realizadas seguindo rigorosos critérios técnicos e com respeito absoluto às áreas de preservação ambiental, corpos hídricos e à legislação vigente.

 

Controle sem químicos com uso de microrganismos e inimigos naturais

Mesmo com o uso complementar do DiPel®, atualmente 80% das áreas com lagartas-desfolhadoras já são tratadas sem defensivos químicos, utilizando microrganismos como o Bacillus thuringiensis e a liberação de inimigos naturais, como Palmistichus elaeisis e Tetrastichus howardi, que atacam diretamente as pragas. “Todas as áreas de plantio são constantemente monitoradas para que a ocorrência de pragas seja detectada em estágios iniciais. Os defensivos só são utilizados quando outros métodos de controle alternativo não funcionam de forma eficaz”, comenta Jessica.

 

Distribuição de agentes biológicos com o uso de drones

Adotado pela empresa desde 2018, o controle biológico foi potencializado em 2020 com a distribuição de inimigos naturais por meio de drones — uma iniciativa que vem sendo constantemente estudada para aprimorar ainda mais a precisão da aplicação.

Em novembro de 2024, a companhia reforçou a estratégia com a introdução de crisopídeos, insetos predadores que se alimentam de pragas como pulgões e ácaros, contribuindo para o controle das infestações sem necessidade de pesticidas. Neste ano, a empresa alcançou 80% de redução no uso de defensivos agrícolas no viveiro de mudas de eucalipto, graças à adoção do controle biológico. O tempo de vida dos insetos liberados varia conforme as condições ambientais, como temperatura, umidade e disponibilidade de hospedeiros. Em média, permanecem ativos de 5 a 20
dias, parasitando pragas e contribuindo para o manejo sustentável das plantações.

 

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