Produzir com sustentabilidade e gerar renda com respeito à biodiversidade é possível — e está acontecendo no Sul da Bahia com o apoio da Veracel. Florescem iniciativas de pesca, apicultura e bioeconomia com apoio da Veracel, que valorizam o conhecimento tradicional, fortalecem economias locais e conectam comunidades a novas oportunidades de mercado, sem abrir mão do cuidado com o meio ambiente.
Por meio de ações voltadas à pesca artesanal, à produção de mel, à extração de óleos essenciais e a sistemas agroflorestais, a Veracel demonstra que é possível integrar conservação e desenvolvimento em um mesmo projeto de futuro.
Pesca artesanal: identidade, cultura e economia
A pesca artesanal é uma herança cultural no Sul da Bahia e um pilar para a segurança alimentar e geração de renda de centenas de famílias. A Veracel reconhece essa importância e atua em parceria com pescadores(as), associações e colônias de todo o território de influência da empresa.
Em 2024, a empresa realizou um diagnóstico completo com 16 das 20 associações e colônias de pescadores(as) da região, abrangendo temas como:
- Condições de trabalho e segurança no mar
- Estrutura de comercialização e infraestrutura disponível
- Saúde e apoio social às famílias envolvidas
A partir disso, foram implementadas ações práticas, como:
- Doação de 1.391 kits de salvatagem (boias, coletes e cordas)
- Reforma da sede da Associação de Pesca de Santo Antônio (Cabrália)
- Elaboração do projeto de reconstrução do PIER de Santa Cruz, previsto para 2025
- Apoio a festivais gastronômicos e rodadas de negócios para valorização dos produtos
Além disso, foram instalados rádios e centrais de comunicação para 20 associações, garantindo mais segurança no mar e fortalecendo a rede de apoio entre os pescadores(as).
Monitoramento da pesca e dados que geram impacto
Com apoio técnico da Ambipar Response Environmental Services, a Veracel mantém o Projeto de Monitoramento de Desembarque Pesqueiro (PMDP). Ele acompanha de perto as atividades da pesca artesanal, desde o tipo de embarcação até o rendimento financeiro da comercialização.
Em 2024, o projeto identificou que a atividade:
- Movimentou mais de R$ 3,7 milhões
- Capturou mais de 185 toneladas de pescado
- Gerou renda e sustento direto em Santa Cruz Cabrália, Belmonte e Coroa Vermelha
Esses dados são fundamentais para o fortalecimento das políticas públicas e para garantir reconhecimento a essa prática tradicional, essencial para a região.
Apicultura e meliponicultura: mel que vem da floresta
Desde 2005, a Veracel apoia a cadeia produtiva do mel em seu território de atuação. Com foco na apicultura e na meliponicultura, a empresa promove geração de renda sustentável a partir do uso planejado das florestas de eucalipto.
Em 2024, os resultados impressionam:
- 169 famílias beneficiadas
- 8 toneladas de mel produzidas
Apoio à regularização da atividade e ao acesso a novos mercados
Além da produção, a Veracel apoiou a participação da Associação de Apicultores de Eunápolis (ASOAPE) no XXIV Congresso Brasileiro de Apicultura e no X Congresso de Meliponicultura, realizados em Aparecida do Norte (SP). O evento gerou visibilidade e novos aprendizados para os apicultores(as) locais.
Óleos essenciais: bioeconomia com inovação e tradição
A Veracel investe também em pesquisa e desenvolvimento de óleos essenciais, explorando o potencial de espécies nativas da Mata Atlântica para a geração de renda com conservação da biodiversidade.
Destaque para o trabalho com duas espécies:
Erva-baleeira (ou maria-preta)
Em parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia, agricultores(as) familiares foram capacitados nos processos de colheita, armazenagem e extração do óleo. O produto passou a ser comercializado, transformando um recurso natural subutilizado em nova fonte de renda.
Melaleuca
A extração do óleo de melaleuca contou com apoio do Instituto de Pesquisas Fotossíntese e rendeu à Veracel o 1º lugar na categoria Inovação da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). Em 2024, os primeiros litros começaram a ser comercializados, marcando o início de uma nova frente de bioeconomia para a região.
Integração com agroflorestas e cadeias alimentares
Projetos como o Agrovida, que incentiva a adoção de sistemas agroflorestais, também estão conectados à lógica da bioeconomia. Em 2024, o projeto apoiou a transição de culturas de ciclo curto para culturas de longo prazo, com foco na diversificação e na segurança alimentar.
Com apoio técnico e institucional, comunidades como a de União, em Itagimirim, passaram a comercializar seus produtos derivados da mandioca, como farinha, beiju e biscoitos, ampliando as possibilidades de geração de renda.
Natureza e trabalho lado a lado
A atuação da Veracel em pesca, apicultura, agrofloresta e bioeconomia mostra que é possível criar um modelo de desenvolvimento que respeita os recursos naturais, valoriza os saberes locais e oferece caminhos reais de geração de renda com sustentabilidade.
Cada projeto nasce de uma escuta, de uma parceria e de um compromisso: transformar o território junto com quem vive nele, sem abrir mão da responsabilidade ambiental.
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